MC Tubarão
Chefe de equipe: Carlos Geison de AndradeQuando se fala em referência de automobilismo no RS,
logo vem a cabeça a Equipe MC TUBARÃO. Com 40 anos de história, o time fundado pelo piloto Carlinhos de Andrade é um importante nome no segmento.
Famosa pela geração de protótipos Tubarões, fez dessa
história um grande elo de família, onde seus três filhos
atuam e coordenam um time, que chama atenção pela
estrutura, tecnologia e desenvolvimento.
Conta com mais de 20 profissionais, envolvidos na MC
Tubarão, que disputa o Império Endurance Brasil, sendo uma das equipes com maior número de títulos na categoria.
O piloto gaúcho Tiel de Andrade não lembra de sua vida sem o automobilismo, isso porque desde de criança frequentou os autódromos e viveu a emoção de muitas corridas! Filho do piloto Carlinhos de Andrade, uma das maiores referências como piloto e chefe de equipe no RS, foi com o pai que Tiel fez sua primeira corrida em carros de turismo, pois Carlinhos acreditava que dessa forma ganharia experiência para estrear nos potentes protótipos.
No ano seguinte, Tiel iniciou sua carreira no Tubarão II, carros criados pela sua própria família na sede da MC Tubarão, em Campo Bom (RS). Com 22 anos de carreira, o piloto foi campeão Brasileiro Brascar (2002), bicampeão Brasileiro de Endurance (2014-2016), decacampeão Gaúcho de Endurance (1998-1999-2001-2006-2007-2008-2009-2010-2011-2012), campeão das 12 Horas de Tarumã (2010-2011-2018), campeão 500 Milhas de Londrina (2016), campeão dos 500 Km de Interlagos – categoria GT4 (2018), somando ainda incontáveis vice-campeonatos em diversas provas de longa duração.
Além disso, Tiel é um dos fundadores da APE – Associação de Pilotos de Endurance, que desde o início atuou em várias frentes para a realização do campeonato e sua evolução nos últimos seis anos. Nas horas vagas, ele também tem como hobby praticar ciclismo.
Com apenas 16 anos de idade, João Pedro Maia será o piloto mais jovem no grid do Império Endurance Brasil em 2021. Residente em Campinas (SP), ele iniciou sua carreira no kart, onde conquistou os títulos de campeão Sul-Americano e Sul-Brasileiro em 2018.
O próximo passo foi estrear nos monopostos e neles o jovem piloto repetiu o desempenho que tivera no kart, sagrando-se campeão paulista e da Copa ECPA na Fórmula Vee. Em 2020, João Pedro Maia faria sua estreia na Fórmula 4 FIA Argentina, seu primeiro passo em busca da superlicença para pilotar um Fórmula 1.
A pandemia de Covid-19, porém, paralisou toda a temporada e, para manter seus reflexos em dia, Maia disputou algumas provas da Fórmula Delta e Super Fórmula (que utiliza carros da Fórmula 3) em Interlagos.
Seu próximo desafio – e por ele muito aguardado – será sua estreia no Império Endurance Brasil integrando a vitoriosa equipe MC Tubarão, com a qual competirá na categoria P3 em dupla com Tiel Andrade.
Começou sua trajetória oficialmente nas provas da Classic Cup em São Paulo em 2006, conquistando alguns títulos e resultados importantes.
A jornada nas competições de longa duração aconteceu em 2015, participando das 500 Milhas de Londrina e 12 Horas de Tarumã. No ano seguinte disputou o Endurance Brasil, conquistando o título brasileiro na classe P2, que se repetiu em 2018 e 2019.
Paulo Sousa acumula no seu currículo vitórias nas três maiores provas de longa duração: 500 Milhas de Londrina (2016), 12 Horas de Tarumã (2017) e Seis Horas de Guaporé (2019).
Três vezes campeão brasileiro de Endurance em sua classe, começou a correr em 2005 na Porsche GT3 Cup. Logo aderiu às provas de longa duração, quase sempre competindo com veículos BMW e Audi. No Endurance Brasil, soma um número expressivo de vitórias em sua categoria. Seu título mais recente foi conquistado em 2018.
Lucas Foresti nasceu com velocidade no sangue. Herdou tudo de seu pai, Victor, ex-campeão de Marcas e Pilotos e um dos grandes nomes do enduro nos anos 90.
Em junho de 2006, buscando uma forma de saciar sua sede pela velocidade, Lucas descobriu que seu tio, Constantino Jr. (piloto campeão da Porsche Cup e com passagem pela F-3000, atual GP2, no início dos anos 90), possuía um kart estacionado na oficina de seu mecânico, Dibo. E o tio não conseguiu declinar o pedido do sobrinho para acelerar.
Esta foi a melhor coisa que Constantino Jr. fez.
A integração de Lucas com o kart foi imediata. Em sua primeira experiência no Kartódromo de Brasília, Lucas foi quarto na categoria Novatos. O suficiente para convencer o pai a seguir carreira nas quatro rodas. Louco por velocidade, Victor não precisou de poucos minutos para se apaixonar pela ideia. De lá para cá, nunca mais saiu do lado de Lucas, mas tudo com uma condição: tirar notas boas na escola.
Em 2008, aos 16 anos, era hora do próximo passo, os monopostos. O primeiro gostinho aconteceu na etapa brasileira da F-BMW Americas, como preliminar da F1 em Interlagos.
O debut de Lucas nos monopostos aconteceu em 2009 com a Fórmula 3 Sul-americana (atual F3 Brasil), mostrando suas credenciais com estilo: terceiro colocado em sua primeira temporada, com vitória, pole e melhor volta.
No ano seguinte, foi uma maratona: F-3 sul-americana, Toyota Racing Series (ambas com vitórias), F-3 Inglesa e a competitiva GP3, onde teve seu primeiro ponto alto no automobilismo internacional ao ser segundo na etapa de Barcelona, ficando entre Alexander Rossi e Esteban Gutierrez, hoje titulares na F-1. Em 2010, ele ainda estreou na tradicionalíssima prova de F-3 em Macau.
A temporada de 2011 foi focada novamente na F3. Lucas abriu o ano com o título do F-3 Brasil Open e teve uma temporada fantástica na F-3 Inglesa, vencendo três provas, somando sete pódios, uma pole e duas melhores voltas. Depois de duas temporadas de muito aprendizado, chegou a hora de encarar foguetes mais potentes.
No ano de 2012, Lucas testou pela GP2, mas embarcou em duas temporadas na World Series. Contudo, os altos custos das competições europeias e a falta de perspectivas na burocrática e cruel Fórmula 1, decidiu repensar seus rumos no caminho profissional e partiu para um novo desafio no fim de 2013: a Stock Car.
